Foto da Página do Facebook de Nunes Rafael.
Dentre todos os
candidatos e políticos citados por mim como a nova e jovem política que
simetricamente se unirá a velha política, quero fazer justiça ao nome de NUNES
RAFAEL (PHS).
Apesar de não
incluí-lo entre os que se intitulam “nova política” os que pregam mudança, Nunes
que fez uma campanha posso dizer, solitária e em desvantagem com os grandes
caciques políticos principalmente na questão poderio econômico, ele alcançou um
grande objetivo de uma luta persistente, obtendo nas urnas uma totalização de
16.629 votos. Só para efeito de comparação, Kaio Maniçoba da mesma legenda, no
somatório dos votos atingiu a marca de 28.585, e é um dos deputados eleitos.
Em Araripina não
foi diferente e Nunes conseguiu sair majoritário obtendo 9.070 votos. E essa mágica foi fruto
de insistência de uma candidatura que precisava de apoios, tanto da base da
oposição como da situação, o que evidente ficou inviável por dois motivos: Ele
apoiara para deputado estadual Roberta Arraes que tinha como candidata federal
Creuza Pereira, e representa a situação no município. Já a médica Socorro
Pimentel e a sua militância – oposição ferrenha ao prefeito e a candidata de
Rafael – dificilmente votaria em Nunes, por questões de disputas domésticas, já
que ele levantou a bandeira de Armando Monteiro (PTB) e de Dilma (PT), que eram
apoiados pelo grupo da Dra. Socorro.
Na contramão
dessas disputas que mais parecem à grande arte dos interesses, ou da própria
razão doméstica, outros candidatos tiveram apoio de várias vertentes políticas
no município, e isso provou que não temos lá esse desejo de um representante da
terra para lutar pelas reivindicações do povo Araripeano. Se o fizessem Nunes
Rafael pela pequena quantidade de votos que precisava, era o nosso
representante legítimo.
Outro dilema
pode ser debatido e frisado e isso o fiz, quando nas eleições municipais de
2012, em que Nunes Rafael protagonizou um espetáculo teatral de em praça
pública decidir representar uma candidatura solo pelo seu partido, e de repente
aparecer em outro palanque, o que para o editor deste, tinha claras pretensões
de interesses pessoais. Logo após as eleições quando foi definida a composição
do Secretariado Municipal, Nunes foi laureado com a Secretaria da Mulher. Foi
este o motivo de não votar em Nunes, porque para mim, até hoje eu vejo esse
modelo como barganha política. E não quero que o faça com o meu voto.
Por outro lado
eu entendo que tudo nessa politicagem sacana, os acordos, as coalizões, faz
parte desse jogo político que impera em nossa forma de governo republicano. E viva
a República.
Ir de encontro
ao sistema político antigo e em voga, não é a melhor solução para quem pretende
circular nesse meio – é remar contra a maré. Ter acesso livre para ascensão
política é também uma forma de ser inserido no processo e buscar prestígios,
fazer conchavos, mesmo que alguns não gostem, é um passo gradativo que requer
paciência, persistência, e nesse caso é uma peculiaridade de Nunes Rafael.
Que ele tenha
muita sorte, e que absorva as nossa críticas como mais um motivo para o seu engrandecimento
político.
Boa leitura
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